quinta-feira, 26 de abril de 2007

23/04/2007 - Escravos de Jó.


Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, bota, deixa o Zé Pereira ficar...
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá


Houve um conselho de classe sobra a nossa turma, então o nosso professor Andre teve uma excelente ideia de brincar de escravos de Jó e com isso nos percebemos algumas coisas. Ele pediu para sala fazer uma roda e levou varias caixinhas de fosforo, e com isso aconteceu a brincadeira, no inicio eu nao sabia brincar, afinal nunca tinha brincado de escravos de jó na minah vida, ou seja, não tive infância ne...HAHAHAHAHA

Foi muito dificil, mas no final deu tudo certo, depois de centenas de tentativas!


Tirei diversas conclusões sobre esse brincandeira, umas delas é o trabalho em equipe, querendo ou não você sempre irá precisar de alguém, e outra conclusão é que se uma pessoa erra, consequentemente todas as outras irão errar, ou seja, se você conversa a aula inteira, você concerteza esta atrapalhando algum colega seu.


Bom foi isso que eu aprendi nessa aula!!


Beijoos!

=)


quarta-feira, 25 de abril de 2007

20/04/2007.

Bom, como eu faltei nessa aula dei uma olhada nos blogs dos nossos colegas para ver o que foi dado nessa aula, pelo visto foi uma aula bem complicada, segunda nossa colega Lourenço.
Vi tambem no blog da nossa colega Luana um esquema muito legal sobre o assunto discutido nessa aula.

Foi falado de Imersão, Emersão e Inserção.

*Imersão : Ato de imergir(-se) , que so fica na imersão, não consegue pensar e interpretar o mundo.

*Emersão: Ato de emegir. É real porque não é uma mentira, mas é abstrato porque não é concreto.

*Inserção: Ato ou efeito de inserir(-se) . É a teoria da emersão mais a pratica da imersão.

Creditos para nossas colegas Luana e Lourenço.
Beeijoooooooooooooooooos!
=)

16/04/2007 - IDEOLOGIA.


Nessa aula foi discutido o que é IDEOLOGIA!!!!


O QUE É IDEOLOGIA????


Ideologia é um termo inventado pelo sensualismo de Destutt de Tracy, em 1796, em Project d’Élements d’Idéologie, querendo significar ciência das ideias, o estudo sistemático, crítico e erapêutico dos fundamentos das ideias. Sofre logo uma rápida evolução semântica: de ciência das ideias passa a aspiração reformista envolvendo um programa político. Conforme a definição de Marcel Prélot, são teses ligadas entre si e referidas a um princípio, dando origem a um plano intelectual de organização política, o qual constitui igualmente um todo ligado e coordenado. Para Jean Touchard, uma ideia política que tem peso social, como se fosse uma pirâmide com vários andares: no vértice, a doutrina, aquilo a que os marxistas chamam praxis; em seguida, as vulgarizações; depois, os símbolos e as representações colectivas. Por outras palavras, a ideologia depressa passou a uma criatura que ultrapassou os limites conceituais que lhe foram estabelecidos pelo criador. É um sistema de pensamentos, um conjunto de pensamentos estratificados, um conjunto autónomo sujeito a leis próprias de desenvolvimento. Por outro lado, passou a significar uma espécie de programa político reformista, ligado aos amanhãs que cantam. Em terceiro lugar, a ideologia é um sistema de ideias conexas com a acção (Carl J. Friedrich), exigindo uma estratégia para a actuação. A ideologia, como sistema de ideias que já não são pensadas por ninguém" (Weidle), tem, além do elemento racional motivador, o vasto campo da vulgata, que se traduz tanto em elementos emotivos como em elementos míticos. É, conforme Anthony Downs, uma verbal image of the good society, and the chief means of constructing such a society. Gera, assim, ideologismos, pensamentos desligados ou independentes da acção. Essas imaginações do pensamento, que, conforme refere Emmanuel Mounier, correm o risco permanente de fazer passar por cima, isto é, ao lado da história, as forças espirituais com que nós queremos animar a história. Umas vezes tomam a forma de um racionalismo mais ou menos rígido. Constroem então com ideias ou, mais recentemente, com considerações técnicas de teóricos, um sistema coerente que pensam impor à história unicamente pela força da ideia. Quando a história viva ou a realidade do homem lhes resiste, crêem ser tanto mais fiéis à verdade quanto mais aperram ao sistema, tanto mais puros quanto mantém a sua utopia em imobilidade geométrica. Não é por acaso que as várias ideologias são marcadas pela expressão ismo, esse sufixo de origem bizantina, divulgado no ocidente europeu pelos cultores da teologia. Começou por ser utilizado em Portugal pela linguagem eclesiástica em palavras como baptismo, cristianismo, aforismo, exorcismo ou paganismo. Na época do renascimento, surgem várias palavras com o sufixo, por via erudita (v. g. humanismo). Nova invasão, pela língua erudita, surge nos séculos XVIII e XIX, por via francesa, até que, nos começos do século XX passou a ser utilizado massivamente, passando da linguagem erudita à linguagem popular, coincidindo com o aparecimento da sociedade industrial. Significa, em princípio, a generalização de alguma coisa. Na politologia serve sobretudo para qualificar uma doutrina, uma corrente de pensamento ou uma ideologia, bem como uma atitude, uma maneira de agir que se pretende de acordo com uma doutrina. Segundo Karl Mannheim, as ideologias são as ideias que transcendem a situação e que nunca conseguiram realizar efectivamente o seu conteúdo virtual. Se a doutrina se limita a lançar directivas e opções de base que servem de fontes de inspiração na tradução concreta de um compromisso, já a ideologia dá forma fixa a um sistema rígido, assumindo o determinismo e o dogmatismo dos que pensam que uma determinada acção política se pode deduzir directamente de um sistema de ideias. Por seu lado, as utopias representam uma fuga ao real e, portanto, uma renúncia, uma negação do mundo e dos seus conflitos (Jean Servier). Porque estão fora do espaço e do tempo, são estáticas face ao processo histórico:as utopias escrevem-se em sociedades cujos membros perderam a esperança de progresso e aspiram a um invencível equilíbrio estável como forma de travagem do declínio, como dizia Arnold Toynbee. Com efeito, as ideologias e as utopias conduzem a uma atitude de desespero porque se traduzem num mero exercício mental ( pensa-se , não se vive) que pretende fornecer um modelo planificado do que deveria ser, segundo Garcia Pelayo. E, na verdade, impossível encaixar o pluralismo da realidade no monismo de uma qualquer ideologia, de um qualquer sistema de ideias que procure parar o tempo, reduzindo-o a um modelo apriorístico. Como diz Antoine Saint-Exupery, aqui e ali erguiam-se falsos profetas , que conseguiam juntar alguns adeptos. E os fiéis, embora raros, encontravam-se animados e prontos a morrer pelas suas crenças. mas as crenças deles não valiam nada para os outros. E as crenças opunham-se todas umas às outras. Como só construíam igrejinhas, odiavam-se umas às outras, por terem o costume de tudo dividirem em erro e verdade. O que não é verdade é erro e o que não é erro é verdade. É que os ideologismos, como salientava Mounier, correm o permanente risco de fazer passar por cima, isto é, ao lado da história, as forças espirituais com que nós queremos, precisamente, animar a história. Umas vezes tomam a froma de um racionalismo, o mais ou menos rígido. Constroem então com ideias ou, mais recentemente, com considerações técnicas de teóricos, um sistema corente que pensam impor à história unicamente pela força da ideia. Quando a história viva ou a realidade do homem lhes resiste, creem ser tanto mais fiéis à verdade quanto mais se aperram ao sistema, tanto mais puros quanto mantêm a sua utopia em imobilidade geométrica.


É isso ai, esperam que vocês entendam, porque isso foi muito complexo para a minha cabeça.

HAHAHAHAHA

Beijos!

sexta-feira, 13 de abril de 2007

JUSTIÇA JUSTICEIRA - Maioria dos brasileiros apóia pena de morte



Por Alisson Almeida em 10/4/2007


O que a mídia tem a ver com isso? A Folha de S. Paulo divulgou no domingo (8/4) uma a pesquisa Datafolha que mostra o crescimento do apoio dos brasileiros a pena de morte. O índice atingiu os 55%.
Há algumas semanas, o mesmo Datafolha havia atestado o aumento da "percepção" da violência pela população, principal problema brasileiro na opinião de 31% da população.
A matéria da Folha credita o aumento da "mobilização popular e a repercussão na mídia do tema insegurança pública" ao assassinato do menino João Hélio Fernandes, em fevereiro.
Os dados das duas pesquisas Datafolha demonstram que a elevação da preocupação nacional com a violência e a aprovação maior da pena de morte coincidem com a hiperexposição do assunto na mídia.


Poder coercitivo
Mas não é só isso. Esse alarmismo midiático em torno da violência, alimentando na população o desejo daquilo que Fernando de Barros e Silva chamou de "justiça justiceira" ["Show de violências", Folha de S.Paulo, 26/3], só ocorre porque o menino João Hélio Fernandes era branco e filho de uma família de classe média.
Crianças, adolescentes e jovens morrem todos os dias nas periferias das grandes cidades brasileiras. Mas essa verdadeira tragédia é quase ignorada, porque essas crianças, adolescentes e jovens morrem nos morros, são pobres e têm a cor da exclusão. Nas palavras de Gilberto Dimenstein, são "seres humanos quase invisíveis". Essas mortes não aparecem no Jornal Nacional nem causam comoção nas pessoas.
A paz real será impossível enquanto não se mudar essa estrutura cruel e excludente da sociedade, enquanto pensarmos na paz apenas como fruto do poder coercitivo do Estado e enquanto continuarmos relegando tantos brasileiros ao esquecimento.


Na minha opinião, a pena de morte so deveria ser executada quando fosse um crime extremamente horrivel e brutal, mas o Brasil não esta preparada para esse tipo de coisa.

E vcs, o que acham??Deve ou não ter pena de morte no Brasil????


Beeijooooooos! =D

quinta-feira, 12 de abril de 2007

09/04/2007 - Palestra.

Bom, nessa aula a gente não teve nada, so tivemos uma palestra. Na proxima aula postarei mais!

Beijos! =)

sexta-feira, 6 de abril de 2007

"BARRIGA" DOMINICAL - Fantástico diz que errou em entrevista com falso paparazzo


Por Nara Alves em 3/4/2007


Reproduzido do Último Segundo, 1/4/2007


A equipe do Fantástico voltou a Los Angeles, nos EUA, para investigar as denúncias divulgadas com exclusividade pelo Último Segundo de que a reportagem "Vida de paparazzi" teria entrevistado um falsário no lugar do fotógrafo agredido por Britney Spears. Na edição deste domingo (1/4), o programa da TV Globo mostrou uma nova reportagem que localizou o homem e contou "sua verdadeira história".
De acordo com a nova versão, o homem que se apresentou como Roberto Maciel, paparazzo agredido por Britney Spears com um guarda-chuva em fevereiro, se chama Eziel da Silva Pinto. "Este homem tentou se passar por paparazzo, mas a mentira não foi muito longe", admitiu a reportagem. Eziel trabalha ao sul de Los Angeles fazendo pequenos serviços em barcos e, segundo fontes não reveladas, nunca atuou como fotógrafo.
O falsário alegou que recebeu uma mensagem pelo celular convidando-o para dar uma entrevista para o Fantástico. Eziel disse à equipe do programa que "pode ter havido uma confusão de nomes", já que o verdadeiro paparazzo agredido por Britney chama-se Maciel. No entanto, a produção do programa exibiu imagens em que ele diz se chamar Roberto e assina um termo de cessão de imagens com o nome do fotógrafo.
Roberto Maciel, que fez a denúncia para o Portal iG no último dia 26 de março, afirmou à reportagem exibida hoje que não é culpado. "Eu não tenho culpa, sou vítima", disse. O verdadeiro paparazzo também afirmou que Alison Silva, outro fotógrafo entrevistado pelo Fantástico, teria levado Eziel ao local da entrevista. "Ele é amigo do Alison. Foi o Alison que levou ele", especulou. Procurado pelo Fantástico, Alison admitiu que errou: "Foi um erro meu. Fui levando na onda e a onda está aí, um tsunami".



As acusações
"O Fantástico pegou uma outra pessoa para se passar por mim. [...] Pegaram um cara que eu nunca vi na vida. Fiquei completamente assustado", afirmou o paparazzo. De acordo com Maciel, a jornalista Fabiana Scaranzi o procurou alegando que a entrevista não seria dada "para o Pânico ou pra Rede TV!", mas sim para o Fantástico. "Eu respondi que eu não faço distinção se é do Fantástico, Rede TV!, SBT ou qualquer outro canal de televisão. [...] Não é porque é Rede Globo que eu tenho que dar entrevista", disse. A jornalista teria dito que ele não tinha tirado fotos de uma "Daniela Cicarelli e nem de Luana Piovani na praia, mas sim da Britney Spears".
O fotógrafo, que trabalha como paparazzo para a agência X-17, de Los Angeles, preferiu não se expor para não ser prejudicado em sua profissão. Também optou por não processar a cantora pelo ataque, que lhe rendeu alguns hematomas nas costas,para poder continuar com o trabalho de paparazzo especializado em Britney Spears. "Tem que conhecer o artista, conhecer a celebridade para saber qual vai ser a reação dela, para saber que você mantém uma lente curta ou uma lente longa", explicou.
Roberto Maciel adiantou que vai consultar seu advogado sobre um eventual processo contra a Rede Globo. Revoltado, o fotógrafo mostrou que o assunto ainda não está encerrado. "Vamos ver como vai ficar, porque eles não podem fazer isso de jeito nenhum".




Definitivamente a globo acha que manda na rede televisiva. Tudo bem que ela é a maior de todas, mas poderia haver mais humildade da parte dela e respeitar as outras emissoras.

segunda-feira, 2 de abril de 2007

MÍDIA E PRECONCEITO - Quando as diferenças não são bem-vindas


Matéria na Rede Paranaense de Comunicação (RPC), no noticiário local que vai ao ar ao meio-dia, mostrou, na sexta-feira (23/3/), que a prefeitura da cidade de Apucarana (PR) está recolhendo "moradores de rua" e os despachando da cidade. Segundo a matéria, os mendigos estariam causando transtornos à cidade e incomodando os moradores. Para a prefeitura, os maltrapilhos estariam sendo "despejados" em Apucarana por prefeituras vizinhas, por isso ela os despeja de volta. Em resumo, o "crime" desses "não-cidadãos" seria não somente não participar adequadamente da suposta vida comunitária como também o de serem "estrangeiros", isto é, de outras cidades. Uma funcionária da prefeitura chegou a declarar isso claramente na matéria. Disse, com todas as letras, que não são da cidade, logo não são bem-vindos.Com relação ao primeiro ponto, é claro que não participam, pois não são "cidadãos". Pelo menos uma parte dessas pessoas não quer esse epíteto. Há as costumeiras histórias dos que "caíram nessa vida" por desgostos, mas há os que, por mais que lhes ofereçam uma vida pequeno-burguesa, não a querem. Com relação ao fato de serem "estrangeiros", se enquadram na categoria dos "eles", em oposição ao "nós" comunitário da pequena-burguesia. Não se pode ser singular, não se pode ser diferente, muito menos nômade, neste mundo ocidental – os ciganos provaram o anátema do Terceiro Reich por isso. Podemos ir mais longe e definir que, em casos como o de Apucarana, apenas são bem-vindos à cidade os "estrangeiros" que levarem dinheiro para gastar (boas aparências podem, talvez, ser descartadas nesse caso). Se não levam, cuidado, vão ser extraditados, depois de devidamente fichados na polícia.


Renda para ser gasta

Mais uma vez uma rede de comunicação perde uma excelente oportunidade de discutir profundamente um tema importante. A postura de objetividade não está em contraposição a uma proposta de reflexão sobre os temas abordados. Mas, aparentemente, não é culpa dos repórteres, editores, redatores: eles não têm muito acesso a conhecimentos que os façam pensar. As faculdades de jornalismo resumem seus currículos a "preparar o estudante para o mercado" e deixam, com isso, de formar bons profissionais. O máximo que a apresentadora do telejornal pôde dizer foi que se trata de "um assunto complicado". É pouco, é lugar-comum, não diz nada.Os estrangeiros não são, historicamente, bem-vindos na sociedade ocidental. Sempre há um olhar de desconfiança e de franca hostilidade em relação ao estranho. Os gregos chamavam de bárbaros aos estrangeiros (bárbaros eram os que não falavam; balbuciavam), o que é irônico, pois boa parte da riqueza da antiga civilização grega parece ter sido fomentada pela presença de povos nômades, bárbaros.A chave para abrir a porta da simpatia geralmente é o que já foi citado acima: renda para ser gasta. É a tônica da lógica do ocidente: você deve ser útil e funcional. O que você tem fora isso é supérfluo ou indesejável.


"Freqüentemente alcoolizados"

Mais, a questão não é abordada pelo ângulo ético, resumindo-se ao estético, fato que foi bem explorado na matéria. A tal "Tolerância Zero" da cidade Nova York e o pastiche da mesma ordem promovido pelo governo Garotinho no Rio de Janeiro há alguns anos se pautaram pela mesma lógica. Era preciso dar uma aparência melhor à cidade. Retira-se os estranhos do convívio com os "normais" e, pelo menos esteticamente, tudo fica "legal".A imagem de uma mão bem cuidada entregando uma passagem – o "bilhete azul" da expulsão da cidade – a uma mão suja, grossa, com as unhas negras, é emblemática. Se os mendigos fizessem as unhas ou usassem ternos – talvez se pudesse descartar a gravata nesses casos – tudo estaria bem. Se fossem "educados", se tomassem banhos regulares – não no chafariz da cidade, é claro – seriam aceitos?Como não há muito interesse em entrar em contato com eles, a não ser através da famigerada Secretaria de Ação Social – criada para, principalmente, exercer a função de esconder ou expurgar a pobreza do território municipal – e da polícia, como "não há sociedade, apenas indivíduos" (frase célebre da neoliberal "dama de ferro" Margareth Thatcher nos idos dos anos 1980), é cada um por si. Se os maltrapilhos quiserem tomar banho ou vestir uma roupa melhor, que encontrem, por si sós, um chuveiro ou comprem, não com o dinheiro de esmolas, vestimentas adequadas.Quanto ao fato, citado na matéria televisiva e em uma matéria do jornal Tribuna do Norte, de Apucarana, no mesmo dia, publicada na página B5, de estarem freqüentemente alcoolizados, isso não é justificativa para o desprezo. Inúmeros "cidadãos" de qualquer cidade se embebedam com freqüência e são bem aceitos. Nunca é demais lembrar do hábito de convidar um amigo para "tomar uma", prova de civilidade para a maioria dos "cidadãos". Álcool é droga consentida e seu uso geralmente não acarreta grandes problemas entre a pequena-burguesia. Pelo contrário, geralmente acompanha alegrias e é solução para tristezas.


Solução final

Na verdade, a rede de comunicação não pode aprofundar esses temas pois se dirige a um público que pensa que "diferença" é apenas torcer para um time rival ou escolher itens exóticos de consumo. Os próprios jornalistas que fazem as matérias pensam assim. É uma pena. Muito se perde desse jeito.Não se trata, aqui, de apelar à prefeitura ou à polícia para que trate os moradores de rua a pão-de-ló, muito menos de solicitar à rede de comunicação ou ao jornal citados que deixem os mendigos em paz. Mesmo porque isso seria impossível: são esses estranhos que dão a identidade ao cidadão pequeno-burguês. É preciso tratá-los mal, é preciso ridicularizá-los e estigmatizá-los, é necessário expor suas caras e corpos deformados na TV para que todos que a assistem vejam maus exemplos que devem ser evitados e execrados. Assim, os telespectadores e leitores de jornais podem definir quem são, em oposição ao que não devem ser. Trata-se, apenas, de pontuar essa forma estranha de vida que, geralmente, nos passa como coisa natural no dia-a-dia. E quando falamos de "forma estranha de vida" não falamos da vida dos maltrapilhos.Em outros tempos, de forma mais exacerbada, essas práticas levaram à proposta daquilo que ficou conhecido e execrado como "Solução Final". No Rio de Janeiro da década de 60, um governo levou isso tão à sério que chegou, segundo se conta, a jogar alguns desses "entulhos humanos" num rio. Será que é preciso chegar a tanto para a imprensa tratar com seriedade a questão?

Muitos desses "estrangeiros" não tem para onde ir, onde durmi, muito menos o que comer.
Ao invés de julgarem e "expulsarem" essas pessoas da cidade, essas pessoas deveriam mandá-las para algum abrigo, não precisar tratá-las mal, muito menos humilhar essas pessoas.

30/03/2007




E a discussão sobre cultura continua.

Estão otimas essas aulas, a cada aula nos aprendemos mais sobre o que somos e diversas culturas, como comidas, danças, costumes de cada lugar.

Muito bom isso!

=)