Bom, como diz o proprio titulo nessa aula foi sorteado a data que deverão ser apresentados sobre o livro A Historia da Comunicação(se eu nao me engano é esse o nome do livro) e como eu sou uma pessoa de sorte, o meu grupo vai ser o ultimo a se apresentar. Iremos falar do capitulo 7 que é sobre o Dominio da Comunicação. Acho que vai ser bem interessante!!!!!!!!!!
É isso aii gentee!Beeijooooooooooooooooooooooos!
=)
sexta-feira, 18 de maio de 2007
terça-feira, 8 de maio de 2007
07/05/2007 - Debate
Nessa aula foi eleito o representante de sala, foi muito engraçado, para variar cornetamos so um pouquinho né!!!HAHAHHAHA
PARABÉNS PARA O NOSSO AMIGO DAGMAR!Tenho certeza que o seu eleitorado será otimo e de muita responsabilidade.
Bom, logo depois da votação o professor Andre dividiu a sala em dois grupos grandes, e pediu para que todos nós debatessemos sobre dois assuntos, Cultura de Massa e Cultura Industrial, cada um do grupo tinha um minuto para defender a sua posição, quem falasse com mais certeza e fosse convincente ganhava um ponto para o grupo.
Mas foi super interessante, bem legal!
=)
PARABÉNS PARA O NOSSO AMIGO DAGMAR!Tenho certeza que o seu eleitorado será otimo e de muita responsabilidade.
Bom, logo depois da votação o professor Andre dividiu a sala em dois grupos grandes, e pediu para que todos nós debatessemos sobre dois assuntos, Cultura de Massa e Cultura Industrial, cada um do grupo tinha um minuto para defender a sua posição, quem falasse com mais certeza e fosse convincente ganhava um ponto para o grupo.
Mas foi super interessante, bem legal!
=)
domingo, 6 de maio de 2007
05/05/2007 - O Mundo Coca.
Em pleno sabado tivemos reposição, mas foi um aula bastante interessante. Nosso professor André passou um documentario falando sobre a COCA - COLA, da onde ela veio, como foi inventada e a sua repercussão no mundo todo ate hoje em dia.
Achei um texto que resume toda a historia da Coca-cola, muito interessante.
Pequena História da Coca-Cola no Mundo e no Brasil - Por José Roitberg
A invenção de um líquido numa tarde de verão de 1886 viria a se tornar parte da história do mundo e das civilizações. Nada foi mais despretencioso que farmacêutico Dr. John Styth Pemberton, tentando criar um remédio para dor de cabeça misturando ingredientes num tacho de latão no fundo de seu quintal.
Pemberton levou este xarope para uma farmácia, situada a dois quarteirões de sua casa, onde foi
misturado com água. Vocês já devem ter ouvido esta legendária história na qual este
farmacêutico vendia o xarope em uma farmácia na cidade de Atlanta (EUA), chamada
"Jacob's Pharmacy". O xarope era uma solução caramelada e colorida, misturada com água
para curar "todos os males da alma e do corpo", e era vendido a $5 cents o vidro. A Coca-Cola
reconheceu o dia 08 de maio de 1886, como sendo o dia em que foi vendido o primeiro vidro.
A história ou lenda, conta que um freguês chegou ao local, com muita dor e o atendente misturou o xarope, acidentalmente com água carbonada ou invés de água comum e deu no que deu...
O Dr. John e seu guarda-livros Sr. Frank M. Robinson associaram-se e criaram o logotipo da marca, patentearam o produto e o nome. Frank M. Robinson sugeriu a nome Coca-Cola, juntando os dois ingredientes chave do produto e desenhou as letras naquele estilo cursivo único que se mantém até hoje.
Nascia assim a marca Coca-Cola, que foi impressa pela primeira vez em um fundo preto com letras vermelhas. Surgia também nessa época, através do visionário Dr. Pemberton, o primeiro
slogan da Coca-Cola: "Drink Coca-Cola" - "Beba Coca-Cola". Posteriormente o logo oficial
passou para letras bege em fundo azul e depois para letras brancas em fundo vermelho,
incluindo inversões nas cores dos 3 sistemas.
Nos anúncios divulgados nos jornais em 1886 aparecia a famosa frase: "Coca-Cola Delicious!
Refreshing! Exularating! Invigorating!" - "Coca-Cola Deliciosa! Refrescante! Alegre!
Tonificante!".
Em 1886 as vendas eram de umas 9 (nove) garrafinhas por dia. A venda total desse primeiro ano foi de apenas 94 litros de xarope e Pemberton lucrou 50 dólares, mas gastou 74 dólares em
publicidade.
Em 1891, o Dr. Pemberton enfrentou dificuldades de saúde e vendeu sua famosa e secreta fórmula junto com toda a empresa para um outro farmacêutico, Asa G. Candller, por 2.300 dólares, que assim, adquire os direitos para criar a "The Coca-Cola Company".
Já em 1891 a Coca-Cola fazia uma campanha forte, oferecendo prêmios e brindes, que hoje
alcançam valores inacreditáveis. Os displays publicitários, posters, cartazes, cartões,
calendários, abajures, canetas etc, teriam começado a chegar para o público através das
farmácias.
Em 1894, a Coca-Cola foi engarrafada pela primeira vez por Joseph Biedenharn, dono da
Biedenharn Candy Company de Vicksburg, Mississippi. Candller achava que a idéia de
engarrafar o remédio era uma maluquice e que as pessoas nunca iriam comprar.
Com o crescimento da popularidade do produto crescendo, passaram a surgir imitadores como a Ola e a Koca-Kola (imagens em nosso site) e a companhia decidiu que deveria ter uma garrafa que a diferenciasse das outras.
A Root Glass Company em Terre Haute, Indiana projetou a antiga “garrafa de contorno” ou
"hobbleskirt" (essa não é a garrafa atual). O desenho foi patenteado em 1915 e depois,
novamente em dezembro de 1923.
Até 1919, Asa Candller conseguiu espalhar a Coca-Cola por todos os estados americanos e, nesse
ano, foi eleito prefeito de Atlanta. Neste ano, Candller vendeu a empresa por 25 milhões de
dólares, para Ernest Woodruff e um grupo de investidores.
Em 1923, Robert Woodruff, filho de Ernest, assumiu a presidência da empresa e a liderou por 60
anos, transformando-a no que ela é hoje.
Apenas em 1928, ou seja 34 anos após o início do engarrafamento da bebida é que a venda de
garrafas superou a venda do produto em copos no balcão de bares.
Este produto refrescante que conseguiu atravessar todas as fronteiras de idiomas, religiões, culturas etc., evoluiu em seu visual mantendo a tradição de quase dois séculos de sabor e qualidade.
E hoje, mais do que um refrigerante, Coca-Cola se transformou em um estilo de vida, tomar Coca- Cola se tornou tão natural que é raro e estranho ouvir alguém dizer que não gosta deste
refrigerante.
No Departamento de Pesquisa ao Colecionador da Universidade da Pensilvânia (Philadelphia)
existem estudos sobre itens colecionados e a ligação emocional com o colecionador, e o item
Coca-Cola aparece em vários níveis de estudo por se tornado uns dos temas mais
colecionados no mundo, mesmo aquele que não pode ser incluído na categoria de colecionador possui com certeza algum brinde relacionado a Coca-Cola.
Devemos lembrar que a Coca-Cola já conseguia se difundir em diferentes pontos da Terra
antes do advento da televisão, fenômeno este que aconteceu graças a uma forte campanha publicitária feita através de cartazes e anúncios em revistas, esquema seguido até hoje. Convém lembrar que os padrões técnicos de publicidade não só no Brasil como no mundo são relativamente recentes, quando surgiram as primeiras campanhas publicitárias da Coca-Cola, elas estavam indiretamente fazendo uma nova escola de propaganda e marketing.
Durante as primeiras décadas deste século, o visual da publicidade da Coca-Cola evoluiu e houve
uma tendência em mostrar pessoas saudáveis e felizes como modelo do consumidor da Coca-Cola.
Este sabor e esta qualidade que atravessa mais de um século não depende somente de uma fórmula secreta e de uma bem sucedida campanha publicitária, mas também de outros fatores que dão um toque no sabor final do xarope do Dr. Pemberton, como:
- água: a água mesmo que tratada pela municipalidade passa por quatro estágios de purificação, até chegar ao estágio final onde não tem impurezas, microorganismos ou gostos.
- açúcar: o açúcar mesmo sendo da mais alta qualidade passa por um tratamento para eliminar
qualquer cor ou sabor estranho.
- garrafas: depois de lavadas mecanicamente, as garrafas passam por uma rigorosa inspeção visual.
- tampinhas: as tampinhas também passam por um rigoroso controle, elas devem ser idênticas e
perfeitas.
- gás carbônico: o gás carbônico usado no refrigerante passa por inúmeros testes que asseguram sua qualidade.
- concentrado: é uma mistura de vários ingredientes necessários à bebida.
- fórmula secreta: o xarope original é fabricado em Atlanta (EUA) e distribuído por quase 200 países, somente dois homens no mundo inteiro conhecem a verdadeira fórmula da Coca-Cola.
Um dos motivos que fez da Coca-Cola um dos mais fascinantes temas a ser colecionados é a
produção de itens de produtos lançados em sua campanha publicitária. Sabemos que o objetivo final é vender cada vez mais refrigerante, mas é indiscutível o carinho da Coca-Cola e o seu profissionalismo ao lançar suas campanhas promocionais ou até mesmo fabricar peças
que levam a marca Coca-Cola.
As décadas de 80 e 90 viram nascer nos EUA o chamado "Coca-Cola Country", que são centenas de miniaturas que reproduzem momentos do cotidiano onde a Coca-Cola está presente desde o
século passado. Estas miniaturas chegaram ao Brasil através de uma loja localizada em um
grande shopping em São Paulo.
"Em todos os momentos que fazem a história você bebe Coca-Cola." Desde que os jogos Olímpicos tiveram início há 100 anos pins e botons eram usados pelos atletas como forma de troca entre seleções. No primeiro ano dos jogos já havia um boton oficial da Coca-Cola, o que demonstrou o interesse da empresa em participar do evento. O ano de 1921 marca a era da publicidade nos Jogos Olímpicos. Em 1928, a Coca-Cola entra definitivamente nas Olimpíadas.
Utilizando-se da estratégia de relacionar os acontecimentos importantes do mundo à Coca-Cola, a empresa fez durante a Segunda Guerra Mundial uma campanha publicitária voltada para
união entre os povos aliados, através da Coca-Cola, em línguas diferentes.
No início da Segunda Guerra Mundial Woodruf baixou uma determinação que qualquer soldado
deveria conseguir comprar um Coca por 5 cents em qualquer lugar onde ele estivesse, não
importando os custos para levar o refrigerante para lá.
Em 1943, o presidente Eisenhower enviou um telegrama à empresa requisitando a implantação de 10 fábricas adicionais de Coca-Cola no exterior. No início da guerra o refrigerante era
produzido em 44 países e no final, em 64 novas fábricas tinham sido implantadas.
Isso representou mais que apenas ajudar a erguer o moral das tropas, mas levou a Coca-Cola pela primeira vez para novos mercados abrindo caminho para uma “invasão” depois do fim da
guerra. Em 1950, a Coca-Cola foi capa da Time Magazine.
guerra. Em 1950, a Coca-Cola foi capa da Time Magazine.
No Brasil a publicidade da Coca-Cola ficava atenta aos acontecimentos e aos fatos que poderiam
cada vez mais nacionalizar o consumo deste líquido, e nada mais nacional e popular do que o
Carnaval e assim, a Coca-Cola abre alas no samba.
A Coca-Cola promoveu em 1957 junto com o jornal "Última Hora" um concurso chamado "Tamborim de Ouro": a escola que apresentasse o melhor samba enredo tendo a Coca-Cola como tema seria a vencedora. Este concurso durou cinco anos e terminou para dar lugar a outras
promoções da Coca-Cola junto ao carnaval. Hoje um troféu deste que era um tamborim
imitando a tampinha de Coca-Cola estilizada é disputado entre leilões internacionais e pelos
colecionadores brasileiros bem como as fotos originais e também os cartazes da época.
Os anos 40, durante a Segunda Guerra Mundial, foram cenário para o desembarque da Coca-Cola no Brasil, que chegou simultaneamente em Recife e no Rio de Janeiro. Em Recife, onde havia bases americanas, foram criadas pequenas fabriquetas apenas para servir aos soldados
estrangeiros que ao tomar o líquido se sentiam em casa.
A Coca-Cola juridicamente entrou no Brasil no dia 15 de agosto de 1941. Em 02 de março de 1942 foi instalada em São Cristóvão no Rio de Janeiro a primeira máquina de fabricação, assim como a primeira lavadeira de vasilhames.
Em 18 de abril de 1942, ainda no Rio de Janeiro foram feitas as primeiras vendas, onde 1.843 caixas foram vendidas batendo o recorde para a época. Nesta época a denominação da fábrica era "Coca-Cola Refrescos S/A".
A Coca-Cola Refrescos S/A que batia este recorde de vendas contava na ocasião com uma frota de apenas 20 caminhões, alguns movidos a gasogênio e um quadro de funcionários que
chegava a 200 pessoas.
O jovem brasileiro dos anos 40 não era ligado em política; o cinema era a maior diversão e era
também através das revistas que a publicidade da Coca-Cola encontrou seu maior veículo de
propaganda.
Em 1945, foi aberta uma filial em São Paulo. E assim mesmo, era um momento em que o brasileiro não tinha hábito de tomar gelado, a Coca-Cola foi chegando de mansinho no Brasil e se
expandindo para quase todo o território.
Também em 1945, começou o sistema de franquias, que vem dando certo no Brasil até hoje.
Através dele e com o nome de Coca-Cola Indústria Ltda., concede a grupos de empresários locais o direito de fabricar, engarrafar e distribuir o refrigerante.
Quando a Coca-Cola chegou no Brasil apenas uma indústria produzia o gás carbônico, esta indústria foi fornecedora até 1947 quando chegou ao Brasil a Liquid Carbonic.
Apesar da Coca-Cola ser amplamente comercializada, sua coleção não é muito difundida no Brasil.
Em termos de vendagem do líquido, o Brasil ocupa o tercerio lugar entre os 210 países
consumidores, mas em termos de colecionismo os primeiros lugares estão com os Estados
Unidos, Canadá, França e Alemanha. A posição do Brasil não está definida, mas grandes
passos vêm sendo dados para um desenvolvimento natural do tema.
A Coca-Cola vem sendo colecionada praticamente há um século, mas no Brasil o início das coleções coincide com a entrada da empresa no país, em 1942.
Praticamente os itens da coca-Cola são os mesmos colecionados em todo o mundo, divergindo
apenas em detalhes culturais que favorecem a criação de brindes, propagandas, slogans
criados especificamente para um determinado país. No caso do Brasil os itens mais
colecionados são: anúncios originais de época, garrafas, brindes, tampinhas, posters,
engradados, réplicas de carrinhos e os famosos pins que a Coca-Cola lança
sistematicamente.
No colecionismo brasileiro existe uma peculiaridade entre a procura pelos colecionadores que são
as letras originais das canções feitas por compositores famosos dedicadas a Coca-Cola. Em
1945 cria-se na Rádio Nacional um programa denominado "Um milhão de melodias",
transmitindo todas as quintas-feiras no horário nobre das 20:25 horas; foi neste programa que
nasceram não só famosas canções, como famosos comerciais e seus maravilhosos jingles.
Para felicidade dos colecionadores brasileiros a publicidade da Coca-Cola não parava, os posters e os famosos slogans chegavam ao Brasil adaptados, é claro, a nossa realidade, sem esquecer
dos outdoors impressos em litografia.
(OBS: se você resolver procurar algo fora do Brasil em relação aos outdoors, lembre-se que eles se chamam “bilboards” o termo americano outdoor, não existe na língua inglesa significando os
cartazes de rua e é uma daquelas curiosidades da língua brasileira. Mais curiosos são os
grupos de lingüistas xenófobos que querem banir termos estrangeiros de nossa língua, não
percebendo que ”outdoor” é um termo brasileiro, da mesma forma que “shopping center”,
pois lá fora eles são “malls ou shopping malls”).
Em 1952 um caminhãozinho Ford trazia a Coca-Cola para ser vendida nas praias, pequenos
cartazes foram impressos para ajudar na venda, estes cartazes são procurados atualmente
com avidez pelos colecionadores brasileiros, a réplica deste caminhãozinho foi feita por uma
indústria de brinquedos em 1962 e custa hoje cerca de R$ 1.500,00. Também não pode passar
em branco o fenômeno brasileiro que eram as carrocinhas de refrigerantes, difíceis de serem
encontradas até mesmo em fotografias de época. Algumas carrocinhas de sorvete ainda
sobrevivem até hoje.
De 1945 até hoje, mais de 77 fábricas foram instaladas no país e a produção de brindes e peças para os colecionadores crescem paralelos a estas fábricas.
As réplicas dos caminhões usados na década de 40 para o transporte da Coca-Cola que vem se
tornar para o fabricante de brinquedo um filão de ouro, são feitas até hoje no Brasil e
principalmente nos EUA. Brinquedos também foram criados nas décadas de 50 e 60 levando a
marca Coca-Cola e até hoje são feitos em séries, catalogados e colecionados.
Indo mais adiante na história da Coca-Cola no Brasil, chegamos à época da Cuba Libre e do Rock'n Roll nos anos 50 e 60 - a Juventude Transviada - desfrutava das maravilhas que viam do
Primeiro Mundo entre elas a mais saborosa - a Coca-Cola - que misturada com rum burlava a
vigilância dos mais "velhos" nas festinhas, e nascia assim a Cuba Libre. Na vitrola tocava a
música "Drink Rum and Coca-Cola" e que fez história. Era uma bebida realmente “subversiva”.
Nesta época a Coca-Cola incentivava não só o consumo no balcão, mas principalmente o consumo
em casa e nascia o vasilhame do lar, sobre uma intensa campanha publicitária onde os brindes
e promoções proliferavam, e para deleite do colecionador desta época enriquecia as coleções
com novos itens lançados quase que semanalmente.
Em 1970 chegou ao Brasil a Coca-Cola em post mix ou a vulgar Coca-Cola de máquina onde ela é
feita na hora e servida em copo. A instalação do primeiro post mix no Brasil foi na rede de
lanchonetes Rick (concorrente do Bobs) do Leblon que pertencia a Ricardo Amaral. No Rick
ainda havia o incomparável cachorro quente grande com um pão uma salsicha que tinham
mais que o dobro do comprimento normal.
Dentre os "mistérios" emocionais que formam o perfil do colecionador brasileiro sistemático ou
ocasional se destacam dois itens como, por exemplo: as garrafinhas em miniaturas lançadas
no mundo inteiro e a miniatura do engradado de madeira lançado no Brasil. Estes dois brindes
compõem hoje um destaque em famosas coleções e também são colecionados por pessoas
que nunca tiveram vontade de colecionar nada, mas não resistem às miniaturas que são
normalmente encontradas, decorando salas de casas das mais variadas condições sócioeconômicas.
Esta promoção era conhecida pelos slogans: "As tampinhas por garrafinhas".
Em 1981, Robert Goizueta, se tornou o presidente da empresa passando a ser um dos homens de negócios mais bem sucedidos da história, pois Goizueta era um imigrante cubano que chegou
aos EUA apenas com uma pequena maleta de mão.
O grande tropeço da empresa ocorreu em 1985 quando resolveu mudar a fórmula do refrigerante chamando-o de New Coke. A reação do público foi tão forte que a antiga fórmula teve que voltar com o nome de Coca Cola Classic. Ah, tomamos a New Coke por aqui... Se você for aos EUA, compre uma lata de Classic e você verá a “diferença que satisfaz”... Atualmente a Coca- Cola é vendida em 200 países e seu logo escrito em 80 línguas diferentes.
Esse texto é um pequena abordagem da história da Coca-Cola e não é completo em todos os
detalhes como datas de lançamentos de produtos, seus sucesso e fracassos, como por
exemplo a TAB (dietética, com muita sacarina e sem gás), a Cristal (incolor, sem o corante
caramelo), a descafeinada e diversas outras coisas que oportunamente serão incorporadas
ao texto.
Bibiliografia Simplificada - Collector's Magazine nº 2 (parte americana); Textos de Leslie Perry (parte americana); Textos de Marcio Shigueo Yamauti (parte brasileira) e edição, intervenções e
devaneios de José Roitberg.
04/05/2007 - Um pouco mais sobre cultura.
Nessa aula nossa professor André falo um pouco mais sobre cultura, melhor, aprofundou mais o assunto. Falou sobre cultura de massa, popular e erudita.
Cultura de Massa : Chama-se de Cultura de Massa toda cultura produzida para as massas -- a despeito de heterogeneidades sociais, étnicas, etárias, sexuais ou psicológicas -- e veiculada pelos meios de Comunicação de Massa.
Cultura Popular : Cultura Popular ou Cultura Pop é a cultura vernacular - isto é, do povo - que existe numa sociedade moderna. O conteúdo da cultura popular é determinado em grande parte pelas indústrias que disseminam o material cultural, como por exemplo as indústrias do cinema, televisão e editorais, bem como os media de notícias.
Cultura Erudita: Os produtores da chamada cultura erudita fazem parte de uma elite social, econômica, política e cultural e seu conhecimento ser proveniente do pensamento científico, dos livros, das pesquisas universitárias ou do estudo em geral (erudito significa que tem instrução vasta e variada adquirida sobretudo pela leitura). A arte erudita e de vanguarda é produzida visando museus, críticos de arte, propostas revolucionárias ou grandes exposições, público e divulgação. Sofisticada.
sexta-feira, 4 de maio de 2007
MAIORIDADE PENAL - Provocações a um debate sobre violência
Por Cássio Augusto em 10/4/2007
A violência toma cada vez mais toma conta dos telejornais e a sociedade, sempre consciente dos verdadeiros problemas da nação, cobra uma atitude enérgica, imediata e eficaz de nossos representantes. Assim, o assunto no momento é a redução da maioridade penal como solução para os nossos problemas.
No entanto, a condução acerca do tema tem sido feita de forma moralista e sensacionalista pelos veículos de comunicação. É claro que um fato bárbaro como o acontecido com o pequeno João Hélio nos deixa preocupados com o rumo que a sociedade está tomando, mas não podemos nos dar ao luxo de agir por impulsividade.
A violência, antes de ser um problema jurídico, é um problema sociológico, e deve ser combatida com programas sociais, e não apenas com a simples edição de leis. Afinal, já temos leis demais: é proibido agredir o meio ambiente, funciona? A venda/consumo de drogas é proibida, funciona? É proibido matar, funciona? Existem as leis em defesa do consumidor e do trabalhador, funcionam? Isso sem falar nas garantias constitucionais e os direitos do cidadão elencados na Constituição.
Sistema carcerário está falido
A Lei não precisa ser mudada, precisa, sim, ser aplicada. Um adolescente que é pego cometendo um crime é encaminhado à justiça, responde a processo e tem sentença, mas a legislação, acertadamente, entende que o mesmo não é um criminoso em potencial, mas, sim, um simples jovem que deve ser melhor orientado, e por isso a maioria das penas contra menores versam sobre serviços à comunidade. Mas os mais perigosos podem ficar presos por até três anos, o que, diga-se, é um tempo muito maior que um adulto, pois este pode ser beneficiado com a Progressão de Regime, enquanto o jovem, não. Mas nossa justiça é falha, os policiais são mal pagos e muito mal equipados, o judiciário é lento, poucos funcionários e poucos juízes.
Simplesmente jogar nossos adolescentes para dentro das cadeias é fugir do problema. Aliás, esta é uma idéia muito simplista. Você, caro leitor, já entrou em uma cadeia? Não venha me dizer que sabe o que eu quero dizer só porque viu uma pela TV. As cadeias do Brasil mais se parecem com chiqueiros, completamente sujos, sem ventilação, sem higiene, com um odor terrível e, claro, superlotadas, ou seja, sem o mínimo de condições dignas para a sobrevivência humana. Será que este é o local ideal para recuperarmos nossos jovens?
A função da prisão, além de retirar do convívio social aqueles que não cumprem as regras pré-estabelecidas, é recuperá-los para que possam voltar ao convívio social. Acontece que o sistema carcerário está falido. Tomemos como exemplo o caso do bandido da Luz Vermelha, o qual, depois de trinta anos preso, não conseguiu voltar ao convívio em sociedade e acabou morto. Já avançamos muito desde Beccaria e os filósofos do Iluminismo e, mais recentemente, com as penas alternativas. Não podemos retroceder no tempo e voltar à barbárie. Não podemos confundir justiça com vingança!
Apartheid social
Há algum tempo atrás, um índio foi brutalmente assassinado em Brasília, quatro adolescentes atearam fogo enquanto ele dormia em um ponto de ônibus, mas como eram "filhinhos de papai" ninguém levantou a bandeira da redução da maioridade penal. Aliás, foi só mais um índio morto, de tantos que já matamos em nossa história. Que diferença faz?
Todos os dias, milhares de crianças dormem nas ruas, outras muitas são exploradas nos sinais e nas bocas de fumo e quantas não são estupradas, e mesmo assassinadas? Mas não passam de mais um número de estatística. Agora, quando a violência bate à porta da classe média, aí os defensores "da família, da moral, da tradição e da propriedade" organizam-se para reivindicar uma atitude do Estado.
O que exigir de um adolescente que não possui família e escola, e que cresce sem perspectivas de um futuro decente? Ele não é culpado, mas sim, mais uma vítima. Como querer que uma pessoa que está à margem da sociedade cumpra as regras estabelecidas por essa mesma sociedade? Regras, aliás, que servem apenas para garantir a sobrevivência do apartheid social – poucos com muito e muitos com pouco.
Moralistas e hipócritas
Vivemos na sociedade do consumo e da individualidade, somos bombardeados diariamente com propagandas de produtos de que não precisamos, mas sempre queremos comprar. Vemos na TV as enchentes, a seca, a fome, os tiroteios, mas depois vem a novela para nos deixar mais tranqüilos, desligamos a TV e vamos dormir.
Hipócritas são aqueles que se dizem contra a corrupção, mas sempre oferecem um "por fora" ao guarda de trânsito para "escaparem" da multa. Empunharei a bandeira da redução da maioridade penal, desde que os "crimes de colarinho branco" sejam severamente punidos. Afinal, estes, sim, são os verdadeiros bandidos, pois tiveram educação e escolheram o crime como forma de vida, e não o contrário, quando o crime escolhe o adolescente.
Outro problema é a família, já há muito desestruturada. Antes de se punir um adolescente que não conhece o pai e muitas vezes têm irmãos de pais diferentes, é preciso punir os adultos que geraram estas crianças. Fazer filho é fácil, mas cuidar e dar educação é que é o complicado. Os pais destes adolescentes são os principais culpados.
"Ah! Mas você fala assim porque não teve ninguém de sua família vítima de um adolescente marginal", bradam os moralistas. Justamente porque não tive é que defendo a não redução, afinal, quero uma solução para o problema, e não apenas varrê-lo para debaixo do tapete. "Mas quem de nós disse que é a solução?" Hipócritas! Estão finalmente admitindo que não querem uma solução. Mas por que não a querem?
Padronização da opinião
É simples, a solução para o problema está na distribuição de renda, de riquezas, de oportunidades, de propriedades. Queremos realmente uma sociedade menos violenta? Então é este o debate que temos de promover: como diminuir a desigualdade social?
Mas será que a grande mídia está interessada neste debate? Com toda a certeza, não! Afinal, quem são os grandes grupos detentores dos veículos de comunicação senão aqueles detentores do capital financeiro e das grandes propriedades? Este debate não os interessa. Quem se lembra do assassinato brutal da jovem atriz global Daniela Perez? Na época, a Globo fez imensa campanha contra os crimes hediondos, como a solução para a diminuição da violência. Pena que tal lei não resolveu a questão.
É assim que tratam com o povo. Para apaziguar os ânimos, de tempos em tempos inventam-se fórmulas milagrosas, no calor do momento, mas que no decorrer dos anos mostram-se insuficientes.
Por fim, não podemos ser fantoches deste debate pobre e simplista que visa tão somente a condenar ainda mais à marginalidade aqueles já estão excluídos, numa visível tentativa de fugir do verdadeiro problema. Precisamos discutir um novo "contrato social", um novo Estado, uma nova sociedade. A redução da maioridade penal está longe de ser a solução, e este é também o entendimento tanto da OAB quanto do STF. Fuja da padronização da opinião da grande mídia.
"Só os tolos temem o crime. Devemos temer a pobreza" – Bernard Shaw
"Quem está fora do quadro social não tarda a estar fora do quadro legal" – Gabriel Tarde
"Um vagabundo pobre é um vagabundo, um vagabundo rico é um rico" – Afrânio Peixoto
A violência toma cada vez mais toma conta dos telejornais e a sociedade, sempre consciente dos verdadeiros problemas da nação, cobra uma atitude enérgica, imediata e eficaz de nossos representantes. Assim, o assunto no momento é a redução da maioridade penal como solução para os nossos problemas.
No entanto, a condução acerca do tema tem sido feita de forma moralista e sensacionalista pelos veículos de comunicação. É claro que um fato bárbaro como o acontecido com o pequeno João Hélio nos deixa preocupados com o rumo que a sociedade está tomando, mas não podemos nos dar ao luxo de agir por impulsividade.
A violência, antes de ser um problema jurídico, é um problema sociológico, e deve ser combatida com programas sociais, e não apenas com a simples edição de leis. Afinal, já temos leis demais: é proibido agredir o meio ambiente, funciona? A venda/consumo de drogas é proibida, funciona? É proibido matar, funciona? Existem as leis em defesa do consumidor e do trabalhador, funcionam? Isso sem falar nas garantias constitucionais e os direitos do cidadão elencados na Constituição.
Sistema carcerário está falido
A Lei não precisa ser mudada, precisa, sim, ser aplicada. Um adolescente que é pego cometendo um crime é encaminhado à justiça, responde a processo e tem sentença, mas a legislação, acertadamente, entende que o mesmo não é um criminoso em potencial, mas, sim, um simples jovem que deve ser melhor orientado, e por isso a maioria das penas contra menores versam sobre serviços à comunidade. Mas os mais perigosos podem ficar presos por até três anos, o que, diga-se, é um tempo muito maior que um adulto, pois este pode ser beneficiado com a Progressão de Regime, enquanto o jovem, não. Mas nossa justiça é falha, os policiais são mal pagos e muito mal equipados, o judiciário é lento, poucos funcionários e poucos juízes.
Simplesmente jogar nossos adolescentes para dentro das cadeias é fugir do problema. Aliás, esta é uma idéia muito simplista. Você, caro leitor, já entrou em uma cadeia? Não venha me dizer que sabe o que eu quero dizer só porque viu uma pela TV. As cadeias do Brasil mais se parecem com chiqueiros, completamente sujos, sem ventilação, sem higiene, com um odor terrível e, claro, superlotadas, ou seja, sem o mínimo de condições dignas para a sobrevivência humana. Será que este é o local ideal para recuperarmos nossos jovens?
A função da prisão, além de retirar do convívio social aqueles que não cumprem as regras pré-estabelecidas, é recuperá-los para que possam voltar ao convívio social. Acontece que o sistema carcerário está falido. Tomemos como exemplo o caso do bandido da Luz Vermelha, o qual, depois de trinta anos preso, não conseguiu voltar ao convívio em sociedade e acabou morto. Já avançamos muito desde Beccaria e os filósofos do Iluminismo e, mais recentemente, com as penas alternativas. Não podemos retroceder no tempo e voltar à barbárie. Não podemos confundir justiça com vingança!
Apartheid social
Há algum tempo atrás, um índio foi brutalmente assassinado em Brasília, quatro adolescentes atearam fogo enquanto ele dormia em um ponto de ônibus, mas como eram "filhinhos de papai" ninguém levantou a bandeira da redução da maioridade penal. Aliás, foi só mais um índio morto, de tantos que já matamos em nossa história. Que diferença faz?
Todos os dias, milhares de crianças dormem nas ruas, outras muitas são exploradas nos sinais e nas bocas de fumo e quantas não são estupradas, e mesmo assassinadas? Mas não passam de mais um número de estatística. Agora, quando a violência bate à porta da classe média, aí os defensores "da família, da moral, da tradição e da propriedade" organizam-se para reivindicar uma atitude do Estado.
O que exigir de um adolescente que não possui família e escola, e que cresce sem perspectivas de um futuro decente? Ele não é culpado, mas sim, mais uma vítima. Como querer que uma pessoa que está à margem da sociedade cumpra as regras estabelecidas por essa mesma sociedade? Regras, aliás, que servem apenas para garantir a sobrevivência do apartheid social – poucos com muito e muitos com pouco.
Moralistas e hipócritas
Vivemos na sociedade do consumo e da individualidade, somos bombardeados diariamente com propagandas de produtos de que não precisamos, mas sempre queremos comprar. Vemos na TV as enchentes, a seca, a fome, os tiroteios, mas depois vem a novela para nos deixar mais tranqüilos, desligamos a TV e vamos dormir.
Hipócritas são aqueles que se dizem contra a corrupção, mas sempre oferecem um "por fora" ao guarda de trânsito para "escaparem" da multa. Empunharei a bandeira da redução da maioridade penal, desde que os "crimes de colarinho branco" sejam severamente punidos. Afinal, estes, sim, são os verdadeiros bandidos, pois tiveram educação e escolheram o crime como forma de vida, e não o contrário, quando o crime escolhe o adolescente.
Outro problema é a família, já há muito desestruturada. Antes de se punir um adolescente que não conhece o pai e muitas vezes têm irmãos de pais diferentes, é preciso punir os adultos que geraram estas crianças. Fazer filho é fácil, mas cuidar e dar educação é que é o complicado. Os pais destes adolescentes são os principais culpados.
"Ah! Mas você fala assim porque não teve ninguém de sua família vítima de um adolescente marginal", bradam os moralistas. Justamente porque não tive é que defendo a não redução, afinal, quero uma solução para o problema, e não apenas varrê-lo para debaixo do tapete. "Mas quem de nós disse que é a solução?" Hipócritas! Estão finalmente admitindo que não querem uma solução. Mas por que não a querem?
Padronização da opinião
É simples, a solução para o problema está na distribuição de renda, de riquezas, de oportunidades, de propriedades. Queremos realmente uma sociedade menos violenta? Então é este o debate que temos de promover: como diminuir a desigualdade social?
Mas será que a grande mídia está interessada neste debate? Com toda a certeza, não! Afinal, quem são os grandes grupos detentores dos veículos de comunicação senão aqueles detentores do capital financeiro e das grandes propriedades? Este debate não os interessa. Quem se lembra do assassinato brutal da jovem atriz global Daniela Perez? Na época, a Globo fez imensa campanha contra os crimes hediondos, como a solução para a diminuição da violência. Pena que tal lei não resolveu a questão.
É assim que tratam com o povo. Para apaziguar os ânimos, de tempos em tempos inventam-se fórmulas milagrosas, no calor do momento, mas que no decorrer dos anos mostram-se insuficientes.
Por fim, não podemos ser fantoches deste debate pobre e simplista que visa tão somente a condenar ainda mais à marginalidade aqueles já estão excluídos, numa visível tentativa de fugir do verdadeiro problema. Precisamos discutir um novo "contrato social", um novo Estado, uma nova sociedade. A redução da maioridade penal está longe de ser a solução, e este é também o entendimento tanto da OAB quanto do STF. Fuja da padronização da opinião da grande mídia.
"Só os tolos temem o crime. Devemos temer a pobreza" – Bernard Shaw
"Quem está fora do quadro social não tarda a estar fora do quadro legal" – Gabriel Tarde
"Um vagabundo pobre é um vagabundo, um vagabundo rico é um rico" – Afrânio Peixoto
quarta-feira, 2 de maio de 2007
30/04/2007 - Surplus.
Nessa aula o professor Andre passou um documentario para nós, muito interessante!
Surplus.
Por que o estilo de vida consumista causa tanto ódio em alguns? Será que o privilégio de
consumir está realmente nos conduzindo a um mundo de felicidade? De onde vem esse sentimento de vazio que toma de assalto as "classes privilegiadas" (e o chamado "Primeiro Mundo") apesar de toda sua riqueza?
Uma intensa odisseia visual filmada ao longo de três anos em oito países. Desde os confrontos das manifestações em Gênova, 2001, passando pelos cemitérios de navios indianos operados com mão de obra semi-escrava, até as bonecas sexuais de silicone de 7.000 dólares da América, Surplus explora a natureza destrutiva da Sociedade de Consumo.
Em um mundo controlado por cínicos líderes mundiais e fanáticos pelo lucro ilimitado, este filme é um controverso retrato das instituições que estão levando a todos rumo ao apocalipse desenvolvimentista.
Focado no controverso guru da anti-globalização, John Zerzan, cujo apelo ao revide sobre a propriedade inspirou muita gente à intervenção direta nas ruas de todo o globo. Este documentário é fruto de uma montagem impressionante de imagens de prender o folego, transformando a noção estatística - segundo a qual 20% da população mundial consome 80% dos recursos globais - numa intensa experiência emocional.
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